Amazon despediu no Luxemburgo. É o maior corte no país em 20 anos
- 16/12/2025
A Amazon anunciou que despedirá um total de 370 trabalhadores na sua sede europeia no Luxemburgo e, como refere a Bloomberg, é o maior despedimento no país no espaço de duas décadas.
Serve recordar que o Luxemburgo tem uma população que ronda as 680 mil pessoas, pelo que é fácil perceber o impacto que um despedimento de 370 pessoas poderá ter na economia local.
Notar também que estes despedimentos na sede europeia da Amazon no Luxemburgo estão englobados no anúncio feito pela empresa em outubro de despedir um total de 14 mil pessoas em todo o mundo.
Nos últimos três anos a Amazon eliminou um total de 27 mil postos de trabalho, com os despedimentos de outubro a ser a maior redução de sempre alguma vez verificada na empresa.
Amazon diz que quer reduzir burocracia
Sublinhar que, no anúncio que a gigante americana do retalho 'online' Amazon fez a propósito da eliminação de 14 mil postos de trabalho, não foram especificadas localizações, e foi apenas referido que era uma "redução global".
“As reduções que anunciamos hoje fazem parte de um esforço contínuo para nos tornarmos ainda mais fortes, reduzindo ainda mais a burocracia, eliminando camadas e realocando recursos", referiu a vice-presidente de Recursos Humanos e Tecnologia, Beth Galetti, em comunicado publicado no site da Amazon.
Segundo a responsável, "isto envolverá reduções em algumas áreas e contratações em outras, mas resultará numa redução geral de aproximadamente 14.000 vagas".
A cadeia noticiosa CNBC avançou na altura, citando fontes próximas, que a Amazon ia despedir até 30.000 trabalhadores na semana em que o anúncio teve lugar, o que representou 10% dos funcionários atualmente no quadro de pessoal e constituirá o maior corte no número de trabalhadores na história da empresa.
Segundo as mesmas fontes, estes despedimentos fazem parte de um plano de cortes que começou em 2022.
O corte afetará principalmente departamentos como os de Recursos Humanos, pessoal de serviços, operações, dispositivos e outras áreas, avançou a CNBC, adiantando que os gestores das diferentes equipas afetadas comunicaram na segunda-feira que durante a semana vão enviar os e-mails de despedimento.
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