"Acho que não há nenhum candidato a Belém que possa ser antissistema"

  • 10/12/2025

Luís Montenegro surgiu, esta quarta-feira, na campanha de Luís Marques Mendes, nomeadamente marcando presença na apresentação do livro sobre o percurso do candidato a Belém apoiado pelo PSD: "Estou aqui com muito gosto, na apresentação de um livro sobre uma vida politica cheia, muito preenchida a vários níveis e que, em grande parte, eu acompanhei", assinalou aos jornalistas. Na mesma intervenção, versou ainda sobre a 'corrida' presidencial e considerou que "não há nenhum candidato a Presidente da República que possa ser antissistema".

 

O primeiro-ministro começou por afirmar que Marques Mendes é um "candidato diferente dos outros", uma vez que "se apresenta muito mais preparado, muito mais sereno, muito mais conhecedor do país, muito mais conhecedor das funções presidenciais, exigente, mas conciliador", vincando que "não há dúvida nenhuma de que tem mostrado o valor da experiência e o valor que essa experiência pode dar, nos próximos anos, a Portugal".

Já questionado sobre se iria participar na campanha para as Presidenciais de 18 de janeiro, o também presidente do PSD assinalou que "logo veremos" e que o "importante é o candidato fazer a sua campanha, apresente as suas ideias".

"A mais-valia é o candidato", salientou, frisando: "O meu apoio está garantido, em qualquer caso, estou disponível para poder contribuir também para que esse esclarecimento possa ser mais densificado"

"A campanha, como sabem, é uma campanha que não é partidária, é uma campanha que abrange todos os eleitores da mesma maneira. Independentemente das origens do pensamento político dos candidatos, o exercício da função presidencial é muito mais do que isso: Há uma magistratura de influência no sistema político que a partir da Presidência da República se faz que não é ideológica, não é, sequer, suscetível de ter um pensamento político", asseverou ainda Luís Montenegro. 

Ser antissistema é defender o caos, ser antissistema é defender uma coisa que é preciso dizer o que é que é

Já à pergunta se será uma vantagem ter em Belém um candidato que não seja antissistema, Montenegro rejeitou esse conceito: "Acho que não há nenhum candidato a Presidente da República que possa ser antissistema, porque a Presidência da República é, em si mesmo, um elemento estruturante do sistema. E só com a perspetiva de assumir essa posição é que alguém pode estar habilitado e apto a poder desempenhar com competência, com eficiência, com um propósito e uma motivação de verdadeira unidade nacional essa magistratura". 

"Ser antissistema é defender o caos, ser antissistema é defender uma coisa que é preciso dizer o que é que é. E isso, sinceramente, não se enquadra", sublinhou Luís Montenegro.

"Não há favoritismo do Presidente relativamente a nenhuma força política"

O líder do PSD rejeitou também, na mesma intervenção, que possa haver qualquer favoritismo do próximo Presidente da República aos partidos do Governo, e defendeu que Luís Marques Mendes "é o candidato mais conhecedor" dos poderes do chefe de Estado.

Questionado se será perigoso que os portugueses, nas eleições de 18 de janeiro, possam colocar "todos os ovos no mesmo cesto", votando num candidato da mesma cor política do Governo, Montenegro respondeu que não vale a pena criar "nuvens de fumo" ou temores quanto a isso.

"A situação que temos não vai ter nenhuma alteração, mesmo com a possível eleição do doutor Luís Marques Mendes (...) O sistema funciona muito bem e não há nenhum favoritismo do Presidente da República relativamente a nenhuma força política", afirmou, dizendo que tal já aconteceu quando os chefes de Estado foram do PSD, tal como quando foram do PS.

Montenegro realçou até que, no passado, momentos de maior tensão "aconteceram com pessoas do mesmo setor político", reiterando que "o sistema está formatado com um equilíbrio de poderes, de separação e interdependência de poderes que estão plasmados na Constituição" e pediu aos portugueses que tomem a decisão com base noutros critérios.

"Isso não é o mais relevante, o mais relevante mesmo é os portugueses fazerem a sua avaliação sobre quem é que tem a maior aptidão e a maior competência para exercer um cargo que é muito importante na estrutura do nosso país, é o mais alto magistrado da Nação", afirmou.

Além de Marques Mendes, anunciaram candidaturas às eleições presidenciais António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal) e Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), entre outros.

[Notícia atualizada às 19h47]

Leia Também: Cotrim exige transparência: Pede lista de clientes de Marques Mendes

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2902554/acho-que-nao-ha-nenhum-candidato-a-belem-que-possa-ser-antissistema#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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